
Não por acaso, dois anos depois de sair com o segundo lugar no American Idol, tem mais projeção do que Kris Allen – o primeiro colocado. Naquele mesmo ano (2009) saiu seu bom disco de estreia, For your entertainment, e agora está lançado o segundo, Glam nation live, que tem a vantagem de vir acompanhado de DVD.É que, mais que ouvi-lo, dá gosto ver sua intimidade com o palco, numa performance que ora lembra Andy Bell, do Erasure, ora Freddie Mercury, dois artistas que não tiveram receio de levar para o palco o que os preconceituosos poderiam considerar “mera viadagem”. Lambert ousa beixar na boca o baixista e simular uma masturbação no braço do instrumento. Ele também abusa de referências dos grandes nomes do glam rock e do rock de arena.
Apesar disso tudo e do visual andrógino, Lambert usa a voz superpotente com impressionante firmeza e exatidão no variado repertório – feito de um pop que muitas vezes ganha peso de rock – e onde até os falsetes são usados sem afetação.
A versão ao vivo torna ainda mais interessantes músicas do CD anterior, como Whataya you want from me,Sleepwalker, Fever ou a melosa Soaked. Seja pelo calor da interpretação, pelo vigor da banda que o acompanha ou pela interação com a plateia. Juntam-se a essas as ótimas Down the rabbit hole (bonus track nno primeiro CD mas que não entrou na edição brasileira), Vooodo e Ring of fire, além de um incendiário cover de 20th century boy, de Marc Bolan.
Momento Wikipédia: Adam Lambert nasceu no estado de Indiana, mudou-se cedo para a Califórnia, é judeu e aos 10 anos já integrava o elenco do espetáculo The Ten Commandments – The musical, no Kodak Theatre, em Los Angeles, ao lado de Val Kilmer, o que explica a desenvoltura do cantor de 29 anos no palco.
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